sábado, 7 de dezembro de 2013

FORMAÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO



Império Romano

A história da Roma imperial caracterizou-se pela concentração de poder nas mãos de único indivíduo: o imperador.
As guerras fortaleceram o exército e seus generais, na qual ganharam uma importância maior no cenário pela disputa do poder.
Os generais Pompeu, Crasso e Júlio César, repartiram entre si o poder, formando o primeiro Triunvirato.
Com a morte do general Júlio César em batalha, iniciou-se o segundo Triunvirato, formado por: Otávio, Lépido e Marco Antônio. Mas a disputa pelo poder continuou, Lépido foi afastado, ficando Marco Antônio e Otávio na luta. Otávio venceu e concentrou em suas mãos todo o poder.
O Senado romano atribuiu a Otávio o título de “Augusto”, que significa “consagrado”, “divino”. Com Augusto terminou a república e começou o império.
Durante o reinado de Otávio Augusto, ele reduziu o poder do Senado, promoveu a política do “pão e circo”, a fim de conquistar o apoio da massa miserável da população de Roma. Conseguiu impor a paz nas fronteiras do império e dar grande impulso ao desenvolvimento econômico.
Os sucessores de Otávio, porém, não foram capazes de dar continuidade ao seu trabalho. Os governos de Tibério, Calígula, Cláudio e Nero caracterizaram-se pelo despotismo, pela corrupção, e pelas perseguições, pelo descontrole moral e político. Calígula chegou a nomear cônsul a um cavalo e Nero pôs fogo em Roma.
As dinastias seguintes, dos Flávios e dos Antoninos, não conseguiram reorganizar a turbulência herdada da dinastia Júlio-Claudiana e, a partir desse momento, Roma começa a perder partes de seu império para conquistadores estrangeiros.
Com as dinastias dos Severos, tem início o período de desagregação do Império Romano. Uma situação de crise abateu-se sobre Roma, e seus governantes não souberam contorná-la. O enfraquecimento do império facilitou a penetração dos estrangeiros, chamados de bárbaros pelos romanos.
  • Declínio do império romano
Após séculos de glórias e conquistas territoriais, o império romano começou a apresentar sinais de crise já no século III.

Principais causas da crise do império:
  1. Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração, defesa e controle militar.
  2. Com o fim das guerras de expansão, também diminuíram a entrada de escravos. Com menos mão de obra ocorreu uma forte crise na produção de alimentos. 
  3.  Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política. 
  4. Crescimento do cristianismo, que contestava as bases políticas do império (guerras, escravidão, domínio sobre os povos conquistados), bem como os aspectos religiosos (politeísmo e culto divino ao imperador).
  5. Aumento da corrupção no centro do Império Romano e nas províncias conquistadas.
Estes motivos enfraqueceram o Império Romano do Ocidente, enquanto a parte Oriental chamada de Império Bizantino ainda durou até 1453 d.C. com a queda da capital Constantinopla. Quando o último imperador Rômulo Augusto foi deposto em 476 d.C., por um grupo de mercenários, poucos territórios e tropas restavam ao seu serviço facilitando a invasão dos povos bárbaros germânicos no século V, e, pondo fim a um dos mais importantes impérios que a história da humanidade conheceu.

Fonte:
 PILETTI, Cláudio e Nelson. História e Vida: da Pré-história à Idade Média. v 3. São Paulo: Ática 18ª ed. Pág. 77 A 98.
 SCHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999. 1ª ed. Pág. 182 a 212.

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