Império Romano
A história da Roma imperial caracterizou-se pela
concentração de poder nas mãos de único indivíduo: o imperador.
As guerras fortaleceram o exército e seus generais, na
qual ganharam uma importância maior no cenário pela disputa do poder.
Os generais Pompeu, Crasso e Júlio César, repartiram
entre si o poder, formando o primeiro Triunvirato.
Com a morte do general Júlio César em batalha,
iniciou-se o segundo Triunvirato, formado
por: Otávio, Lépido e Marco Antônio. Mas a disputa pelo poder continuou, Lépido
foi afastado, ficando Marco Antônio e Otávio na luta. Otávio venceu e
concentrou em suas mãos todo o poder.
O Senado romano atribuiu a Otávio o título de “Augusto”, que significa “consagrado”,
“divino”. Com Augusto terminou a república e começou o império.
Durante o reinado
de Otávio Augusto, ele reduziu o
poder do Senado, promoveu a política do “pão e circo”, a fim de conquistar o
apoio da massa miserável da população de Roma. Conseguiu impor a paz nas
fronteiras do império e dar grande impulso ao desenvolvimento econômico.
Os sucessores de Otávio, porém, não foram capazes de
dar continuidade ao seu trabalho. Os governos de Tibério, Calígula, Cláudio e
Nero caracterizaram-se pelo despotismo, pela corrupção, e pelas
perseguições, pelo descontrole moral e político. Calígula chegou a nomear
cônsul a um cavalo e Nero pôs fogo em Roma.
As dinastias seguintes, dos Flávios e dos Antoninos,
não conseguiram reorganizar a turbulência herdada da dinastia Júlio-Claudiana
e, a partir desse momento, Roma começa a perder partes de seu império para
conquistadores estrangeiros.
Com as dinastias dos Severos, tem início o período de
desagregação do Império Romano. Uma situação de crise abateu-se sobre Roma, e
seus governantes não souberam contorná-la. O enfraquecimento do império
facilitou a penetração dos estrangeiros, chamados de bárbaros pelos romanos.
- Declínio do império romano
Após séculos de glórias e conquistas territoriais, o
império romano começou a apresentar sinais de crise já no século III.
Principais causas da
crise do império:
- Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração, defesa e controle militar.
- Com o fim das guerras de expansão, também diminuíram a entrada de escravos. Com menos mão de obra ocorreu uma forte crise na produção de alimentos.
- Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política.
- Crescimento do cristianismo, que contestava as bases políticas do império (guerras, escravidão, domínio sobre os povos conquistados), bem como os aspectos religiosos (politeísmo e culto divino ao imperador).
- Aumento da corrupção no centro do Império Romano e nas províncias conquistadas.
Estes motivos enfraqueceram o Império Romano do Ocidente, enquanto a parte Oriental chamada de Império Bizantino ainda durou até 1453 d.C. com a queda da capital Constantinopla. Quando o último imperador Rômulo Augusto foi deposto em 476 d.C., por um grupo de mercenários, poucos territórios e tropas restavam ao seu serviço facilitando a invasão dos povos bárbaros germânicos no século V, e, pondo fim a
um dos mais importantes impérios que a história da humanidade conheceu.
Fonte:
PILETTI, Cláudio e Nelson. História e Vida: da Pré-história à Idade Média. v 3. São Paulo: Ática 18ª ed. Pág. 77 A 98.
SCHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999. 1ª ed. Pág. 182 a 212.
Fonte:
PILETTI, Cláudio e Nelson. História e Vida: da Pré-história à Idade Média. v 3. São Paulo: Ática 18ª ed. Pág. 77 A 98.
SCHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999. 1ª ed. Pág. 182 a 212.
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