As civilizações do Crescente Fértil
O Egito
O povo africano vivia nas margens do rio Nilo. As enchentes do Nilo fertilizavam o deserto e possibilitavam a agricultura. Por isso, o Egito era uma “dádiva do Nilo”. Os egípcios construíam pirâmides, que serviam de túmulos para os reis. Sua escrita elegante, com desenhos vistosos (hieróglifos), era posta nos papiros (folhas feitas da planta papiro). O “Estado” era muito poderoso e o faraó (rei), era considerado um deus na Terra. A sociedade estava dividida em dois grandes grupos sociais: os privilegiados (nobres, sacerdotes, escribas e funcionários administrativos) e os não-privilegiados (soldados, artesãos, camponeses e escravos).
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
A religião desempenhava um papel muito importante na vida das pessoas, deixando marcas em quase todos os setores: na arte era uma expressão do simbolismo religioso; na literatura e na filosofia estavam repletos de ensinamentos religiosos. Quando as pessoas morriam, eram embalsamadas (o cadáver era tratado para não apodrecer) para assim voltarem futuramente, pois os egípcios acreditavam na vida após a morte, este processo era chamado de mumificação.
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