A civilização Chinesa
A civilização chinesa foi uma das primeiras da humanidade. Por volta de 3.000 a.C já havia algumas aldeias que viviam da agricultura, da pecuária e do artesanato. Tal como a Mesopotâmia, o Egito e a Índia, a China se desenvolveu nas margens de um rio, chamado rio amarelo ou Hoang-ho.
1- A formação de Estado Central
O primeiro grande rei que unificou a China foi Chi Huang-ti, foi ele que deu o nome ao grande país. Os chineses a chamavam de “Império do Centro”. Ele mandou construir a muralha da China, para evitar a invasão dos guerreiros mongóis, mas o que não evitou sua conquista pelo célebre Gênsis Khan.
Esse general brilhante conquistou grande parte da China e, em 1215, ocupou a cidade de Pequim (hoje, capital da China, também chamada de Beijing). De lá, Gêngis Khan levou seus exércitos para dominar a Ásia Central e uma parte da Pérsia.
2- A sociedade chinesa
A maioria das terras férteis pertencia ao Estado ou aos nobres latifundiários. Os camponeses trabalhavam em lotes de terra e eram obrigados a entregar grande parte do que produziam ao governo ou ao nobre, moravam em cabanas de palha e barro, comiam grãos contados de arroz. Nas cidades viviam os comerciantes e artesãos, eles também tinham uma vida difícil.
Os nobres viviam em palácios enormes, construídos com todo luxo e requinte. Esses palácios eram adornados com figuras de dragões feitas de ouro, vasos caríssimos de porcelana, cortinas de seda e muitos objetos de luxo.
3- A economia chinesa
A agricultura era a principal atividade da economia chinesa antiga. Por isso, os dois grupos principais da sociedade estavam ligados à terra: os camponeses e os nobres.
- A base da atividade agrícola, ao norte, era o cultivo do painço, uma espécie de gramínea usada na alimentação humana e de animais domésticos. Também se cultivava cevada, arroz, trigo, melão, pepino, cebola e outros produtos. Destacavam-se também as culturas da amoreira, cujas folhas eram usadas como alimento para as criações de bicho-da-seda, e o cânhamo, utilizado na produção de tecidos.
- Na China da dinastia Chou, havia também uma intensa exploração de madeiras e criava-se gado. No artesanato desse período, destacou-se a tecelagem da seda, atividade executada em geral pelas mulheres, e a fabricação de objetos de madeira e bronze.
4- A cultura chinesa
Os grandes inventores do papel, da pólvora e da bússola foram os chineses. Também foram eles que inventaram os estribos nos cavalos e, o carimbo de mão. Durante séculos, os europeus nem imaginavam essas coisas. Na Europa, só foram utilizar essas invenções por volta dos séculos XIII e XIV d. C.
Mesmo assim porque os árabes aprenderam com os chineses e depois ensinaram aos europeus, na Idade Média.
Oitocentos anos de o alemão Gutenberg inventar a imprensa, os chineses já esculpiam o texto num pedaço de madeira, mergulhavam na tinta e imprimiam sobre um papel muito fino. Como se fosse um carimbo.
Os chineses eram bons no teatro, na dança e na música. Suas pinturas feitas sobre rolos de seda eram famosas pelo cuidado artesanal. Os chineses amavam também a poesia, seus versos eram delicados e sutis.
A cultura chinesa influenciou muito os povos vizinhos. O Japão e a Coréia tinham sua própria cultura, mas absorveram muitas coisas dos chineses.
CURIOSIDADES:
- Tao: o princípio de todas as coisas
No século VI a.C., o sábio chinês Lao-tsé escreveu o livro Tao- Te Ching. Nesse livro consta que o Universo inteiro é feito por dois princípios fundamentais: Yin e Yang.
Yin e Yang são princípios opostos. O Yin é o princípio feminino da realidade. Dessa forma, são Yin o frio, o molhado, o escuro, o ódio, o estático etc. O Yang é o oposto do yin. Ele é o princípio masculino: o quente, o seco, o claro, o amor, o dinâmico etc.
Lao-tsé ensinou que todas as coisas têm Yin e Yang. Quando a mistura é bem dosada, então existe equilíbrio. Esse princípio de harmonia Yin/Yang é o Tao. O Tao vale para tudo na vida: para um exército vencer a batalha, para a comida ser saudável, para a escolha das amizades, para curar uma doença, para trabalhar com disposição etc.